Paulo Ricardo analisa negativa para Falange: ‘Classificamos os melhores’


Paulo opina sobre trabalho do grupo: ‘Eles precisam ter grandes canções’

Em uma noite em que bandas encantaram com releituras de grandes nomes da música, como Cazuza e Lenine, cresceu a expectativa dos jurados diante de uma performance autoral. Foi este o pensamento que levou Paulo Ricardo a não votar a favor de uma de suas bandas apadrinhadas, a Falange. O grupo deixou a competição na noite de hoje com a última posição no ranking: 49% dos votos. “Na hora de eles mostrarem, pela primeira vez, um trabalho deles, eles decepcionaram. Ao contrário da Kita que surpreendeu com Lenine no primeiro cover em português”, contrasta o jurado.
Paulo Ricardo esteve com a banda após o programa deste domingo e percebeu que os músicos não estão se despedindo do reality com pesar. “Conversei com eles. Eles estão superfelizes de terem chegado onde chegaram com o pouco que tinham”, conta o jurado, que avalia o trabalho da Falange: “Eles são muito jovens como artistas e não têm um trabalho autoral muito extenso. Não tinham muito no que se agarrar para essa fase. Eles têm potencial, são afinados, harmonizam bem, mas precisam ter grandes canções”.


Embora admita que pareça ser uma desculpa repetir o clichê de que “a música não ajudou”, Paulo Ricardo enxerga que, nesse caso, aconteceu exatamente isso: “É uma espécie de desculpa clássica do jurado dizer que a música não ajudou, mas é a pura verdade. A música já não era muito forte em inglês e continuou não sendo muito forte em português. É uma música gostosa, mas a versão em português não tinha muito impacto em uma noite que se ouviu Cazuza e Lenine".

Classificando os melhores

Com a disputa ficando mais acirrada, o jurado explica sobre a posição dele, de Sandy e de Thiaguinho: “O que acontece é que tem muita gente boa. A gente não está mais avaliando e classificando os bons, e sim os melhores”.

Conselho de padrinho

Ao avaliar o som do grupo, Paulo Ricardo reconhece que não falta potencial, e sim uma obra mais elaborada. “A Falange tem um perfil que a gente chama de ‘easy listening’. É um tipo de pop mais suave e não é um gênero cuja maior característica seja a empolgação. Então eles têm que fazer um trabalho muito elaborado. Eles cantam muito bem e isso é muito importante. Mas ainda precisam continuar buscando um repertório de canções mais fortes, com mais personalidade, mesmo que seja em um repertório de covers”, aconselha

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A um passo da eternidade